Ban pede cessar-fogo no Oriente Médio após violência entre Israel e Hamas
Secretário-Geral da ONU reuniu-se com líder da Liga Árabe, Nabil El Araby, no Cairo; eles apelaram pelo fim dos confrontos em Gaza e no sul de Israel; nesta terça-feira, Ban chegou a Jerusalém na tentativa de ajudar nos esforços de paz.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, se reuniu com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil El Araby e fez um apelo para o fim da violência entre tropas de Israel e o movimento islâmico Hamas. Ban disse que os dois lados devem chegar a um cessar-fogo.
Ban, que chegou a Jerusalém esta terça-feira, afirmou que está visitando a região por causa da situação alarmante. Pouco antes, no Cairo, capital do Egito, o Secretário-Geral expressou condolências pelos civis mortos no conflito. Ban afirmou que ele e El Araby estão profundamente preocupados com as mortes na região e, mais uma vez, disse, que famílias e crianças estão morrendo como resultado do que ele chamou de “uma violência sem sentido.”
Situação
Segundo agência de notícias, os confrontos que começaram na quarta-feira passada, já mataram mais de 110 palestinos e 3 israelenses.
Ban declarou que a violência tem de parar. Segundo ele, todas as partes envolvidas devem adotar medidas imediatas para evitar a escalada que só vai piorar ainda mais a tragédia.
O Secretário-Geral da ONU afirmou que os dois lados devem respeitar suas obrigações perante a lei humanitária internacional e garantir a proteção das crianças. Ban disse que sua mensagem é clara: todos os lados devem chegar a um cessar-fogo imediatamente.
Civis
Ainda nesta terça-feira, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pilay, disse que está profundamente preocupada com os civis israelenses e palestinos envolvidos na crise em Gaza e sul de Israel.
Pilay deixou claro um profundo desânimo com o aumento do número de palestinos, incluindo mulheres e crianças, mortos nas últimas 48 horas, como resultado da ação militar israelense.
Monitores da Comissão dos Direitos Humanos na região afirmam que as mortes de civis mais do que dobraram desde domingo.