Banco Mundial quer envolvimento comunitário no combate às doenças tropicais
Órgão lembra que enfermidades colocam em risco centenas de milhões de africanos; evento internacional, em Washington, juntou o sector privado, organizações da sociedade civil e especialistas internacionais neste domingo.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
As redes comunitárias de saúde dos países endémicos devem ser fortalecidas para a oferta de melhores serviços no combate às doenças tropicais negligenciadas, indica o Banco Mundial.
Para o órgão, estratégias nacionais devem colocar o tema no centro da agenda com vista a proteger os cidadãos do problema que coloca em risco a vida de centenas de milhões de crianças e adultos em África.
Parasitas
As ameaças incluem a desfiguração, o desenvolvimento prejudicado, a cegueira e mortes. Entre as enfermidades estão a cegueira dos rios, a elefantíase, o tracoma e vários tipos de parasitas intestinais.
O presidente do órgão, considerou necessário aprender o que tenha funcionado e aplicar nos esforços atuais. Jim Yong Kim discursava em Washington na Conferência de Combate às Doenças Tropicais Negligenciadas, DTN, encerrada neste domingo.
Parceria
O evento foi organizado em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates, a Agência norte-americana para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde.
Na conferência, tomaram parte representantes do sector privado, de várias organizações da sociedade civil e especialistas internacionais de saúde envolvidos no combate das principais doenças tropicais.
O órgão revelou a aposta de conter as principais doenças tropicais negligenciadas e possíveis de prevenir através de medicação como a cegueira dos rios, a elefantíase, o tracoma, as lombrigas , os tricurídeos, a ancilostomíase, e a bilharziose.