Paz e estabilidade justificam fim da missão da ONU em Timor-Leste, diz ministro
Em Nova Iorque, titular das pastas de Estado e dos Negócios Estrangeiros e Cooperação defende que conclusão surgiu de concertações bilaterais.
Eleutério Gueane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Timor-Leste anunciou, esta segunda-feira, que deve contribuir para outras missões de paz como integrante da comunidade internacional.
A informação foi dada à Rádio ONU, em Nova Iorque, pelo ministro timorense de Estado e dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Luís Guterres.
Mandato
O governante defendeu o avanço da proposta formal ao Conselho de Segurança para que não seja renovada a missão da ONU no país, cujo mandato expira a 31 de Dezembro de 2012.
“Timor-Leste não precisa mais da Missão de Paz das Nações Unidas. O que vamos fazer é continuar a manter as agências da ONU para o Desenvolvimento e outras ainda, como a OMS, Unicef e outras como existem em qualquer outro país-membro. Definitivamente, Timor-Leste não vai pedir a extensão do mandato da Missão de operação de paz da ONU”, indicou.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apresentou um relatório da organização sobre o país, esta segunda-feira, na que Guterres considerou “última reunião” do Conselho de Segurança sobre a missão.
O governante referiu que a conclusão surgiu de concertações que envolveram a ONU e governantes timorenses das áreas da Defesa e Segurança, Justiça, Negócios Estrangeiros e Finanças.