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OMS diz mundo está avançando no combate às doenças crônicas BR

OMS diz mundo está avançando no combate às doenças crônicas

Os países-membros da Organização Mundial da Saúde concordaram com o rascunho de um plano para combater várias das doenças que mais matam no mundo inteiro; as doenças são responsáveis por 63% das mortes ocorridas anualmente no mundo.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

Os países-membros da Organização Mundial da Saúde deram um passo importante para combater doenças crônicas, que são responsáveis pelo maior número de mortes no mundo inteiro.

O plano inclui nove ações voluntárias globais e 25 indicadores para prevenir e controlar doenças como as do coração, dos pulmões, diabetes, câncer entre outras.

Metas

O presidente da reunião formal da OMS, Bjorn-Inse Larsen, afirmou que o novo plano de monitoramento global vai permitir que a OMS acompanhe o avanço das ações.

Larsen disse que as metas voluntárias acordadas entre os países-membros representam uma aspiração, segundo ele, realizáveis. O presidente da reunião disse ainda que esses objetivos vão fazer com que todos avancem na prevenção e controle das doenças em níveis regionais, nacionais e globais.

O plano tem como foco os esforços para analisar o impacto das doenças e avaliar o progresso para reduzir os casos e mortes. A ideia é também diminuir a exposição aos principais fatores de risco para essas doenças, que incluem o tabaco, o álcool, alimentos gordurosos e o sedentarismo.

O documento tem como meta ainda avaliar a resposta dos sistemas de saúde dos países. 

Implementação

O Plano Global de Monitoramento vai ser agora considerado pela diretoria-executiva da OMS, na reunião de janeiro de 2013 e então será enviado à Assembléia Geral da Saúde, em Maio do ano que vem, para consideração e adoção.

As doenças crôncias são responsáveis por 63% das mortes ocorridas anualmente no mundo. Segundo a OMS, das 36 milhões de mortes causadas por essas doenças, 14 milhões são de pessoas com menos de 70 anos, consideradas pelos especialistas como prematuras e que poderíam ser evitadas.

80% das mortes por doenças não transmissíveis acontecem nos países em desenvolvimento.