Perspectiva Global Reportagens Humanas

Parlamentos adotam redes sociais para comunicação com eleitores BR

Parlamentos adotam redes sociais para comunicação com eleitores

Em 2012, mais de um terço de deputados pesquisados usaram o Facebook e o MySpace; região que mais usam são aa Europa, com 98 %, e a América Latina, com 95%.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Os Parlamentos de todo o mundo fazem um “uso sem precedentes” das redes sociais e tecnologias móveis.

De acordo com o “Relatório Mundial do Parlamento Eletrónico 2012”, pela primeira vez as redes sociais estão entre os 10 melhores métodos de comunicação de envolvimento dos deputados com os cidadãos e para facilitar o seu trabalho.

Vida Política

Em entrevista à Rádio ONU, de Lisboa, a deputada portuguesa, Mónica Ferro, falou da influência das várias plataformas de comunicação na gestão da relação com os cidadãos.

“O eleitorado torna-se um participante ativo da gestão diária da vida política e não um mero observador muito atento que se conseguia exprimir através de atos legislativos previstos ou através de eleições. Neste momento, nós recebemos em termo real a reação dos nossos eleitores às propostas, sejam positivas ou negativas. Não é pouco frequente receber contributos muito interessantes que depois se podem usar até nos debates”, referiu.

Facebook e MySpace

Na lista dos métodos de comunicação, redes sociais como o Facebook e o MySpace aparecem em 5º. lugar ao serem usados por mais de um terço dos Parlamentos em 2012, comparativamente aos 13% em 2009.

O Twitter figura dois lugares abaixo, ao ser aproveitado por 29% dos Parlamentos. Em 2009 a rede social era usada por 12% dos parlamentares.

Tecnologias

O relatório conjunto da ONU e da União InterParlamentar, UIP, é baseado em dados de 156 casas legislativas de todo o mundo sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação. Os registos analisados também contemplam os anos de 2007 e 2009.

Estima-se que  85 dos Parlamentos em todo o globo usam algum tipo de rede social, sendo o mais alto nível na Europa, com 98 % e na América Latina, com 95%.