Ban fala à Assembleia Geral sobre impacto do furacão Sandy
Secretário-Geral citou a assistência da ONU aos países afetados no Caribe, e lembrou as vítimas do desastre na costa nordeste dos Estados Unidos; ele destacou ainda os esforços da ONU para permanecer operando apesar dos efeitos da tempestade.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
As Nações Unidas debateram, nesta sexta-feira, na Assembleia Geral, os efeitos do furacão Sandy.
Em um encontro informal, convocado pelo presidente da Casa, Vuk Jeremic, o Secretário-Geral da ONU comentou a assistência prestada aos países do Caribe, afetados pelo furacão como Cuba, Haiti, Jamaica e República Dominicana.
Energia Elétrica
Ban Ki-moon citou ainda a situação de Nova York e das áreas metropolitanas, além do nordeste dos Estados Unidos, onde dezenas de pessoas morreram e milhões de famílias ficaram sem energia elétrica.
O encontro na Assembleia Geral começou com um minuto de silêncio pelas vítimas fatais do Sandy. No Caribe, 5 milhões foram afetados e 74 morreram. Deste total, somente no Haiti foram registrados 60 óbitos.
Em Cuba, 20% da população foram afetados.
Sede da ONU
Ban afirmou que apesar de a ONU ter trabalhado para continuar operando mesmo durante os problemas causados pelo furacão, há lições que precisam ser aprendidas.
Uma das interrupções ocorreu no sistema de informática da organização, deixando a principal página da ONU fora do ar. O próprio prédio da sede sofreu os danos do furacão e teve que permanecer fechado por três dias. O Secretário-Geral disse que as Nações Unidas estão determinadas a trabalhar, aprender e seguir adiante.
Ban afirmou que as temperaturas extremas são, na opinião dele, os novos padrões normais do tempo. E disse que apesar de ser uma “verdade que incomoda”, ela não deve ser ignorada.