Alta comissária quer que China tome providências sobre violações no Tibete
Em comunicado, Navi Pillay disse que país asiático deve responder, rapidamente, a eventos que levaram a uma escalada em formas desesperadas de protestos como autoimolação.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
O Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas emitiu um comunicado pedindo a autoridades chinesas que tomem providências sobre casos de violações dos direitos humanos no Tibete.
A alta comissária, Navi Pillay, afirmou que o país deve reagir, rapidamente, a uma escalada em formas desesperadas de protestos como autoimolação.
Desaparecimentos
Segundo ela, estão ocorrendo alegações de violência contra tibetanos à procura de liberdade de expressão, associações e culto. Pillay citou relatos de detenções e desaparecimentos, além do uso excessivo da força.
A alta comissária da ONU pediu ainda a libertação imediata de indivíduos e manifestantes pacíficos.
Ela apelou aos tibetanos que evitem formas extremas de protestos, como a autoimolação. Pillay pediu aos líderes religiosos que ajudem a parar com a perda de vidas.
Navi Pillay encerrou a nota solicitando ao Governo Chinês que permita a visita de monitores independentes ao Tibete, e que o país suspenda restrições ao acesso da mídia à região.