ONU pede calma à Guiné-Bissau após ataque que matou pelo menos seis
Em nota, Secretário-Geral condenou atentado e disse que a organização está monitorando a situação através de seu Escritório de Consolidação da Paz, em Bissau.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
As Nações Unidas condenaram um ataque à base militar da Guiné-Bissau, ocorrido no domingo.
Segundo agências de notícias, pelo menos seis pessoas morreram. Em nota, o porta-voz do Secretário-Geral disse que Ban Ki-moon está monitorando a situação.
Diálogo
Martin Nesirky explicou que a ONU está sendo informada através de seu Escritório Integrado de Consolidação da Paz na Guiné, Uniogbis.
O representante especial de Ban no país africano, de língua portuguesa, Joseph Mutaboba está em contato com as autoridades guineenses e representantes da comunidade internacional.
Ban pediu calma e disse que todos no país devem tentar resolver as diferenças através de meios pacíficos incluindo o diálogo. Ele disse que a ONU vai continuar em contato com a Comunidade Econômica da África Ocidental, Cedeao, a União Europeia, e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, em busca de uma solução para a crise.
Ele voltou a chamar a atenção para os termos da Resolução 2048 do Conselho de Segurança que requer medidas imediatas para a restauração da ordem constituicional e do processo eleitoral democrático.
A Guiné-Bissau foi alvo de um golpe militar em 12 de abril, que derrubou o presidente e primeiro-ministro instalando um governo de transição.