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CNN e Unicef alertam para problema do nanismo das crianças

CNN e Unicef alertam para problema do nanismo das crianças

Rede de TV americana divulga casos de menores que sofrem de baixa estatura em África e Ásia, onde se registam 90% dos casos; Unicef diz que 165 milhões de crianças abaixo dos cinco anos sofrem do problema.

Manuel Matola, da Rádio ONU em Maputo. 

O Fundo da ONU para a Infância, Unicef, estabeleceu uma parceira com a cadeia de televisão norte-americana CNN para divulgar histórias de crianças africanas e asiáticas que sofrem de baixa estatura extrema.

O Unicef estima que cerca de 165 milhões de crianças menores de cinco anos sofrem de nanismo, que resulta da deficiência nutricional crónica durante os primeiros três anos de vida.

Tragédia Oculta

A agência da ONU descreve a deficiência de estatura nas crianças como uma tragédia oculta. De acordo com o Unicef, os malefícios que a baixa estatura causa no desenvolvimento de uma criança são irreversíveis.

No âmbito da parceria, a CNN vai divulgar histórias de vida de crianças que sofrem de nanismo nos continentes africano e asiático, onde se registam mais de 90% dos casos mundiais, segundo o Unicef.

Através destes programas, a rede televisiva prevê despertar atenção das pessoas para a importância de se criarem melhores condições de modo a que as crianças recebam uma alimentação adequada e cresçam em ambientes saudáveis.

Ações Sociais 

A CNN visitou três países em que a baixa estatura representa um problema grave. As peças jornalísticas da CNN International  no Afeganistão são contadas no contexto de um país devastado por anos de guerra. No Quênia, a desnutrição teve profundos efeitos sobre o desenvolvimento da criança.

Embaixadores de Boa Vontade das Nações Unidas, como o futebolista inglês David Beckam, a atriz Mia Farrow e a cantora Angelique Kidjo, que recentemente visitou a região de Samburu, no norte do Quênia, têm realizado ações sociais para minimizar o problema do nanismo no mundo.