Cplp e FAO levam projetos de segurança alimentar a países lusófonos

Em entrevista à Rádio ONU, novo chefe do bloco lusófono afirmou que objetivo é utilizar produções para complementar falhas em áreas mais carentes.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, estão realizando programas de segurança alimentar para as nações lusófonas.

Em uma estratégia consolidada com a agência da ONU estão sendo aplicadas técnicas e troca de experiências entre os oito países lusófonos e a FAO.

Principal Meta

Nesta entrevista à Rádio ONU, em Nova York, o novo secretário-executivo da Cplp, Murade Murargy, falou sobre a principal meta da cooperação.

“Garantir que os nossos povos possam ter alimentos não só para nós, mas para exportar para os países que não têm capacidade de produção. E são muitos países fora do continente africano. O Brasil tem uma longa experiência de produção alimentar. Tem a Embrapa que tem expertise e conhecimento. Moçambique e Brasil têm um projeto com a Embrapa de produção de alimentos. Ele foi delineado por Brasil, Japão e Moçambique e queremos nós que venha a revolucionar a agricultura em Moçambique.”

O programa moçambicano Pró-Savana é realizado nas áreas áridas e semiáridas de Moçambique. Segundo o embaixador Murargy, a cooperação é possível também por causa das semelhanças geológicas da savana moçambicana e do semiárido brasileiro.

Programas semelhantes de cooperação sobre segurança alimentar estão sendo realizados ainda com os demais países africanos e o Brasil.