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Cólera não mostra sinais de abrandamento na Serra Leoa, diz OMS

Cólera não mostra sinais de abrandamento na Serra Leoa, diz OMS

Agência anuncia registo de mais de 250 mortes dos mais de 16,3 mil casos; capital Freetown lidera no número de óbitos e detém mais de 60 %  das infeções.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, alertou que o  surto de cólera na Serra Leoa não mostra sinais de abrandamento.

Dados da atualização feita esta segunda-feira, em Genebra,  apontam para   mais de 250 mortes dos mais de 16,3 mil casos registados. A capital Freetown lidera no número de óbitos e detém mais de 60 % dos novas infeções.

Novos Dados

A agência anunciou igualmente o estabelecimento de um centro de controlo de cólera, tendo prometido revelar novos dados nos próximos três dias.

De acordo com agências humanitárias, mais de 1 mil pessoas já morreram devido à doença na África Ocidental, onde chuvas e inundações  ameaçam criar condições para o alastramento rápido.

Evolução Rápida

Na região já foram notificados mais de 55 mil casos da cólera, que evolui  rapidamente nos países da Bacia do Rio Mano, que inclui a Guiné-Conacri, a  Libéria e a Serra Leoa.

A cólera também se espalha ao longo do Rio Congo, afetando pessoas tanto na República do Congo, na República Democrática do Congo e no oeste do  Níger.