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Crise europeia influencia queda no crescimento económico da África do Sul

Crise europeia influencia queda no crescimento económico da África do Sul

De acordo com o FMI, economia de África deve crescer menos de 3% este ano; fontes externas de risco incluem fraca demanda pelas exportações sul-africanas.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A economia sul-africana deve registar um crescimento inferior a 3% em 2012, defende o Fundo Monetário Internacional, FMI.

A mais recente avaliação económica vem contida num informe publicado pelo órgão, esta quinta-feira, em Washington. A nota defende que o país deve recuperar gradualmente em dois anos.

Preocupações

O desempenho da África do Sul deve ser influenciado pelas preocupações com a instabilidade da zona euro, tida como o principal parceiro comercial do país.  Por outro lado o atraso da recuperação sul-africana também deve ser reflexo de sinais da desaceleração na China, indica o FMI.

O órgão recomenda que seja implementada uma política económica inserida num ambiente de grande incerteza global, e haja aposta em progressos para promover um crescimento inclusivo com vista a manter a coesão social.

Novas Medidas

Pretória também foi aconselha a introduzir novas medidas para expandir as oportunidades de emprego, garantir melhores resultados  na educação e na saúde além de construir infraestruturas mais eficiente.

Ao mesmo tempo, o país deve manter a estabilidade macroeconómica e financeira num ambiente de risco global. As fontes externas de risco incluem a fraca demanda pelas exportações sul-africanas e uma queda nos preços de bens básicos.