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Grande parte de países lusófonos sob “risco crescente” da dengue

Grande parte de países lusófonos sob “risco crescente” da dengue

OMS aponta ascensão da doença em todo o mundo;  durante os últimos 50 anos a incidência de dengue aumentou 30 vezes e abrangeu áreas anteriormente não afetadas.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A maioria dos países lusófonos está exposta à dengue, disse a médica da Organização Mundial da Saúde, OMS, Regina Ungerer.

As declarações foram feitas à Rádio ONU após a publicação do mais recente  relatório sobre a doença, indicando a sua ascensão em todo o mundo.

Resistência

“Cabo Vede, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor-Leste estão na zona de grande risco da dengue. Pelo calor, pela humidade por conta do clima e da resistência do mosquito e África e Ásia são os continentes que mais têm a doença por conta do clima e da resistência do mosquito”, referiu.

Durante as últimas cinco décadas, a incidência de dengue aumentou 30 vezes em áreas anteriormente não afetadas, aponta o informe.

Anualmente, são registadas centenas de milhares de casos da doença, que resultam em cerca de 20 mil mortos ou chegam a incapacitar milhões de pessoas em todo o planeta.