Trabalhador humanitário morre em ataque na Somália
Yassin Mohamed Hassan, de 40 anos, era supervisor da recuperação de sistemas de irrigação; FAO indica que atos similares têm impacto sobre as operações humanitárias e sobre a vida dos somalis mais carentes.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.
As Nações Unidas reagiram, esta terça-feira, à morte de um trabalhador humanitário somali durante o ataque de um grupo armado a 100 km da capital, Mogadíscio.
Yassin Mohamed Hassan, de 40 anos, era supervisor da recuperação de sistemas de irrigação em Marka, no sul, e fazia parte dos cerca de 100 funcionários da agência no país.
Colegas
O Escritório da ONU na Somália condenou o ato contra Hassan, que era integrante da Organização para Agricultura e Alimentação, FAO. O diretor-geral da agência, José Graziano da Silva, também endereçou pêsames à família e aos colegas da vítima.
De acordo com a ONU, 20 trabalhadores humanitários já foram assassinados na Somália desde Agosto de 2011. A FAO aponta para o impacto das ações sobre as operações humanitárias e sobre a vida dos somalis mais carentes.
Sobrevivência
O número beneficiários de ajuda para a sobrevivência mais do que dobrou desde que foi declarado o estado de fome no país, em Julho do ano passado.
Atualmente, mais de 1,6 milhão de somalis recebem assistência alimentar e 1,7 milhão já têm acessão à água potável.