Reafirmada necessidade de cooperação para combate ao tráfico de armas
Armas de fogo são responsáveis por mais de meio milhão de mortes anuais; ONU volta a pedir Acordo sobre o seu Comércio.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
As Nações Unidas defendem haver pouca cooperação entre os países para o combate ao tráfico de armas, referindo que muitas áreas sob embargo do Conselho de Segurança continuam a receber armamento.
O Secretário-Geral, Ban Ki-moon, defende que as armas ligeiras ilegais são a opção de quem se levanta contra governos eleitos democraticamente, espalham medo e insegurança além de multiplicar os efeitos da criminalidade.
Conferência
A mensagem foi apresentada, esta segunda-feira, em Nova Iorque pelo secretário-geral-adjunto, Jan Eliasson, na abertura da Conferência sobre o Programa de Ação sobre Armas Pequenas e Ligeiras.
A organização lembra que, todos os anos, 500 mil pessoas morrem vítimas de armas de fogo, e realça a necessidade de criação imediata de um Acordo sobre o Comércio de Armas.
Conflitos
Segundo a ONU, o custo do uso massivo e destrutivo de amas em conflitos armados, pirataria, guerras de gangues e crimes relacionados à violência é bem documentado.
A maioria das vítimas das armas leves é composta por civis e pessoas que vivem em países pobres. Na mensagem, Ban Ki-moon destaca desafios como o tráfico ilegal de armas e o seu desvio para as mãos de terroristas e do crime organizado.
*Apresentação: Eleutério Guevane.