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Pouco progresso na investigação da morte de jornalistas somalis, diz ONU

Pouco progresso na investigação da morte de jornalistas somalis, diz ONU

Representante das Nações Unidas indica que todos os meses há a lamentar a perda de uma vítima na imprensa local; desconhecidos matam proeminente colaborador de imprensa.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O enviado das Nações Unidas para a Somália, disse que tem havido “pouco ou mínimo” progresso relativamente à investigação de crimes contra profissionais da imprensa do país do Corno de África.

Num comunicado, divulgado esta quinta-feira, Augustine Mahiga considerou inaceitável que “quase todos os meses haja a lamentar a perda de uma vítima na imprensa local.”

Assassinato

O mais recente foi o assassinato de um comediante e profissional da imprensa, por dois desconhecidos, na última terça-feira. Abdi Malaq Jeylani, também conhecido como “Marshale”, teria sido morto a tiros diante da sua casa na capital, Mogadíscio.

Mahiga condenou veementemente o ato e apelou às autoridades a levarem os responsáveis à justiça. O pedido estendeu-se à “proteção dos jornalistas do país, com vista a que seja salvaguardado o seu trabalho.”

Legisladores

Na quarta-feira, legisladores somalis adotaram a Constituição Nacional Provisória, considerada um marco importante para o fim do período de transição previsto para terminar a 20 de Agosto.

Mahiga lembra que a Constituição provisória “estipula claramente o direito à liberdade de expressão e de opinião, incluindo a dos meios de comunicação em todas as suas formas.”