Subsecretária-geral quer abertura de corredor humanitário para Alepo
Valerie Amos, disse que todas as partes do conflito devem evitar a morte e o ferimentos de civis; cidade é a mais populosa da Síria.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A chefe do Escritório das Nações Unidas para Assistência Humanitária, Ocha, emitiu um comunicado, neste domingo, manifestando preocupação com o impacto dos ataques em Alepo, na Síria.
Valerie Amos citou os bombardeios e o uso de tanques de guerra, além de outros armamentos pesados contra a população do local.
Batalha Intensa
Ela pediu a todos os lados do conflito que evitem a morte e o ferimento de civis. A subsecretária-geral também comentou a situação na capital da Síria, Damasco, e outras cidades adjacentes.
Amos quer que a população atingida tenha acesso imediato à ajuda humanitária.
Segundo agências de notícias, Alepo tornou-se o centro de uma batalha intensa entre as tropas do governo e forças da oposição, nos últimos dias.
Escolas
Organizações não-governamentais dizem que até 15 mil pessoas podem ter morrido nos combates desde março do ano passado.
A Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho na Síria informaram que pelo menos 200 mil pessoas já fugiram de Alepo e de outras cidades, em apenas dois dias.
Muitos estão procurando abrigos temporários em prédios públicos e escolas.
Valerie Amos contou que os deslocados estão precisando de colchões e cobertores, alimentos, produtos de higiene e de água potável.
Ela afirmou que apesar do perigo, em meio ao fogo cruzado, a Cruz Vermelha, agências da ONU e parceiros continuam socorrendo os sírios que fogem da violência política.