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Abate ilegal de elefantes é discutido com prioridade em reunião da Cites BR

Abate ilegal de elefantes é discutido com prioridade em reunião da Cites

Convenção sobre o Tratado Internacional das Espécies Selvagens Ameaçadas da Fauna e Flora também debate comércio ilegal de marfim e do chifre de rinoceronte; comitê está reunido em Genebra até sexta-feira.

[caption id="attachment_215822" align="alignleft" width="350" caption="Foto: Banco Mundial"]

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

A regulamentação efetiva do comércio de plantas e animais silvestres está no centro das discussões de representantes de 175 países, reunidos em Genebra até sexta-feira.

Eles formam o comitê da Convenção sobre o Tratado Internacional das Espécies Selvagens Ameaçadas da Fauna e Flora, Cites. O abate ilegal de elefantes e o comércio do marfim são debatidos com alta prioridade no encontro.

Rinocerontes

O grupo avalia várias recomendações, como a implementação urgente do Plano de Ação Africano para proteger elefantes; maior controle dos mercados domésticos de marfim e melhor colaboração entre países da África e da Ásia no combate ao contrabando.

Segundo o presidente do comitê da Cites, Øysten Størkersen, os “níveis de caça e contrabando ilegal de elefantes e rinocerontes são os piores em uma década.” Nos primeiros seis meses deste ano, mais de 280 rinocerontes foram mortos, só na África do Sul.

Tigres e Gorilas

O comitê da Cites analisa ainda o aumento da demanda por chifres de rinoceronte; os progressos para reduzir a exploração de tartarugas e sapos do Madagáscar e o uso de cobras da Ásia na indústria de couro.

Iniciativas para proteger tigres e comércio ilegal de grandes símios, como gorilas e orangotangos, também estão na pauta. A Cites é responsável por regular o comércio internacional de 35 mil espécies selvagens de plantas e animais.