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ONU alerta para expulsão de ativistas nos Emirados Árabes Unidos BR

ONU alerta para expulsão de ativistas nos Emirados Árabes Unidos

Segundo Escritório de Direitos Humanos, defensores estão sendo perseguidos, presos ou deportados; alta comissária faz apelo ao governo.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

Autoridades dos Emirados Árabes Unidos lançaram uma “ofensiva” contra defensores dos direitos humanos. A afirmação é da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

Segundo o seu porta-voz, os ativistas estão sofrendo perseguições, tendo viagens negadas e contratos de trabalho encerrados, além de serem presos, desnaturalizados e expulsos.

Prisões

Em Genebra, Rupert Colville explicou que o caso de Ahmed Abdul Khaleq é o que mais preocupa, já que o defensor é apátrida, o que o torna “extremamente vulnerável.”

Segundo Rupert Colville, o ativista foi preso em novembro do ano passado com a alegação de ter “insultado” oficiais dos Emirados Árabes Unidos. Em maio deste ano, Abdul Khaleq foi novamente preso, desta vez, sem saber o motivo, e deportado para a Tailândia.

Segurança Nacional

O escritório da ONU acredita que a “segurança nacional esteja sendo usada como pretexto para reprimir o ativismo pacífico.” O órgão cita ainda que defensores locais que criticam abertamente o governo estão sendo “arbitrariamente privados da sua nacionalidade.”

A alta comissária pede ao governo que garanta aos defensores a possibilidade de eles “trabalharem sem o medo de represálias.” Navi Pillay também apela à “libertação daqueles que foram presos pelo exercício pacífico dos seus direitos fundamentais.”