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ONU e União Africana debatem Guiné-Bissau

ONU e União Africana debatem Guiné-Bissau

Representante permanente da União Africana nas Nações Unidas defende que não é impossível aproximar as posições das partes, após golpe militar de 12 de Abril.

[caption id="attachment_207882" align="alignleft" width="350" caption="Conselho de Segurança"]

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A situação na Guiné-Bissau é um dos pontos que deve dominar a agenda do sexto encontro anual entre o Conselho de Paz e Segurança da União Africana e o Conselho de Segurança da ONU.

A reunião, iniciada esta quarta-feira, em Nova Iorque, aborda além da parceria entre ambos, a situação pós-golpe no Mali, a transição na Somália e o conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul.

Situações Complexas

Falando à Rádio ONU, antes do encontro, o representante permanente da União Africana nas Nações Unidas, Téte António, considerou crucial debater o que chamou “situações complexas que trazem zonas obscuras.”

“Trata-se, portanto, de concertar com o Conselho de Segurança sobre as posições que a União Africana tem tomado em apoio à (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) Cedeao. Portanto, ver como se pode conciliar os pontos de vista de uns e de outros para eliminar algumas diferenças e ver como encontrar uma solução viável para a Guiné-Bissau. É o que está na agenda”, referiu.

Aproximar Posições

O representante defende que “não é impossível aproximar as posições das partes” na Guiné-Bissau, na sequência do golpe militar de 12 de Abril.

A 22 de Maio, o comando militar cedeu o poder a um governo civil de transição, após assinar um acordo político e um pacto de transição mediados pela Cedeao.

Governantes do Burquina Faso, do Benim, e de Cote d´Ivoire, também conhecida como Costa do Marfim, representam a organização regional no encontro.