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Síria: monitores da ONU não puderam acessar local do massacre BR

Síria: monitores da ONU não puderam acessar local do massacre

Afirmação é do chefe dos observadores, Robert Mood; segundo agências de notícias, pelo menos 78 pessoas morreram em ataques de forças sírias e milícias pró-governo na província de Hama.

[caption id="attachment_217438" align="alignleft" width="350" caption="Robert Mood"]

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*

A missão de observação da ONU na Síria, Unsmis, disse que um grupo de monitores está sendo impedido de verificar denúncias de um massacre no vilarejo de Mazraat al-Qubeir, na província de Hama, onde morreram pelo menos 78 pessoas.

De acordo com agências de notícias, os observadores da ONU não foram autorizados a passar nos postos de controle da polícia síria.

Reformas Democráticas

O chefe da missão de observadores, Robert Mood, disse que, em alguns casos, os impedimentos estariam sendo feitos também por civis.

A violência política na Síria começou com uma série de protestos em março de 2011. Manifestantes saíram às ruas para pedir reformas democráticas no governo do presidente Bashar al-Assad. Desde então 10 mil pessoas foram mortas, a maioria civis.

A questão da violência na Síria será debatida ainda, nesta quinta-feira, numa reunião da Assembleia Geral.

Portas Fechadas

O enviado especial da ONU e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, irá discursar no encontro.

À tarde, em Nova York, será a vez do Conselho de Segurança fazer uma sessão especial, e a portas fechadas, para debater o assunto.

Participam da reunião representantes da Liga Árabe.

Na terça-feira, em entrevista à Rádio ONU, o presidente da Assembleia Geral, Nassir Abidulaziz Al-Nasser, disse que deve haver uma posição “mais firme” sobre a situação no país árabe.

*Apresentação: Mônica Villela Grayley.