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Brasil: Rio + 20 deve criar “paradigma internacional” de sustentabilidade BR

Brasil: Rio + 20 deve criar “paradigma internacional” de sustentabilidade

Para o país cooperação tem sempre de estar baseada nos pilares econômico, social e ambiental; afirmação é do negociador-chefe da delegação brasileira para a conferência, Luiz Alberto Figueiredo.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O Brasil espera que após a Rio + 20, a comunidade internacional adote a questão da sustentabilidade como um paradigma global.

A declaração foi feita pelo negociador-chefe da delegação brasileira na conferência, embaixador Luiz Alberto Figueiredo, nesta entrevista à Rádio ONU, neste sábado, em Nova York.

Cooperação Internacional

“O paradigma do desenvolvimento sustentável tem que passar a ser, até como resultado da Rio + 20, o paradigma internacional dentro da própria ONU, mas também na área de cooperação internacional. A cooperação tem de sempre estar baseada em fatores que façam sentido economicamente, socialmente e ambientalmente. As três dimensões da sustentabilidade devem estar presentes na cooperação.”

Segundo o embaixador, a sustentabilidade exige um modelo de combate à pobreza em todo o mundo.

“Não existe desenvolvimento sustentável com fome, com estagnação econômica e com degradação ambiental. Está é a mensagem que vale para todos os países. E é com esta mensagem que nós temos que sair do Rio de Janeiro.

A Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas está marcada para 20 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Uma semana antes do evento, negociadores dos países que participam do encontro devem se reunir na cidade para preparar a declaração final que será endossada por dezenas de chefes de Estado e governo.