Cabo Verde é um dos países com problemas de superlotação no ensino primário
Estudo da Unesco indica que no país, alunos de vários níveis de ensino frequentam a mesma sala de aulas; África Subsaariana afectada por falta de professores treinados, de escolas e de sanitários adequados.
[caption id="attachment_216868" align="alignleft" width="350" caption="Foto: UN PHOTO"]
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Cabo Verde é um dos países onde estudantes de classes diferentes assistem aulas na mesma sala no mesmo período, indica a Organização da ONU para Educação Ciência e Cultura, Unesco.
Ao lado do Chade, Congo, Guiné, Madagáscar, Mali e Níger, estudantes de três classes podem ser agrupados na mesma sala no país de língua portuguesa, indica um relatório do Instituto para Estatísticas da Unesco.
Ensino Primário
O estudo indica que na maioria dos países africanos, as aulas são lecionadas em salas que associam duas turmas do ensino primário.
Além da superlotação, a Unesco indica a carência de professores treinados, poucas escolas e a falta de sanitários, que muitas vezes não separam meninos e meninas. A pesquisa destaca os desafios minam as oportunidades das crianças terem sucesso a uma boa educação.
Participantes
No Chade, o número de alunos pode chegar a 67, em contraste com menos de 30 nos países mais industrializados da economia do mercado, indica a Unesco.
O estudo observa que as classes iniciais são, geralmente, as mais lotadas, no que constitui preocupação pelo facto de serem as que mais determinam o futuro dos alunos.