Callixte Mbarushimana foi solto depois de ter estado sob custódia do tribunal; o líder das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda foi preso sob acusação de vários crimes incluindo assassinato, tortura e estupro.
[caption id="attachment_207803" align="alignleft" width="350" caption="Sede do Tribunal Penal Internacional"]
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Os juízes do Tribunal Penal Internacional, TPI, rejeitaram esta quarta-feira o recurso pedido pelo Ministério Público à decisão de retirar acusações de crimes de guerra contra o líder rebelde ruandês Callixte Mbarushimana.
A acusação defende o julgamento do chefe das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda, Fdlr, pelo suposto papel em confrontos mortais ocorridos, em 2009, no leste da República Democrática do Congo, RD Congo.
Acusações
A conclusão unânime surge após o Juízo de Instrução ter decidido não confirmar as acusações contra Callixte Mbarushimana e dado ordens para que fosse solto da custódia do TPI, em Dezembro.
Na altura, o colectivo de magistrados disse não haver razões substanciais para crer que as forças teriam cometido crimes de guerra em diversas aldeias durante esse período.
Combates
O chefe das Fdlr, foi acusado de assassinato, tortura, estupro, os ataques contra civis, a destruição da propriedade tratamento desumano e perseguição.
Em 2009, o grupo combateu forças governamentais da RD Congo e do Ruanda e soldados da ONU, situados nas províncias congolesas do Kivu Norte e Kivu Sul.