Coordenador Humanitário da ONU na Somália reage ao anúncio de partida de forças militares conjuntas para o corredor de Afgooye que alberga 400 mil habitantes.
[caption id="attachment_216499" align="alignleft" width="350" caption="Mark Bowden"]
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O coordenador Humanitário da ONU na Somália, Mark Bowden, pediu mais esforços para minimizar o impacto do conflito sobre as populações civis.
A declaração, desta quarta-feira, segue-se ao anúncio de partida de forças militares para o corredor de Afgooye na Somália, feito pela Missão Conjunta da ONU e da União Africana, Amisom.
Progressos
A Amisom dá conta de progressos significativos nas últimas 24 horas em direção a Afgooye, considerado reduto dos insurgentes da al-Shabaab. A cidade é tida como estratégica para rotas em direção ao norte, oeste e sul da Somália.
A missão refere-se à Operação Shabelle Livre, na qual as suas forças, e as do Exército Nacional da Somália conjugam esforços para garantir a segurança para os 400 mil habitantes no interior do Afgooye corredor.
Movimentos
Bowden disse que apesar de não haver relatos de movimentos significativos neste momento, continuam preocupações em relação a uma escalada de hostilidades ou de uma operação prolongada.
O representante manifestou receios da ocorrência de deslocamentos referiu-se a esforços para aumentar a capacidade de acolhimento nas comunidades da capital somali, Mogadíscio.
Na mensagem, Bowden reitera a necessidade de que seja permitido total acesso do apoio humanitário aos necessitados residentes ao longo do corredor.