Perspectiva Global Reportagens Humanas

Mortes relacionadas à gravidez e parto no Brasil caem pela metade BR

Mortes relacionadas à gravidez e parto no Brasil caem pela metade

Relatório da ONU e do Banco Mundial avalia período entre 2000 e 2010; segundo estudo, a cada dois minutos uma mulher morre no mundo de complicações da gravidez.

[caption id="attachment_216197" align="alignleft" width="350" caption="Pressão alta na gravidez é uma das causas de morte materna"]

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*

O Brasil reduziu em 51% os casos de mortes de mulheres relacionadas à gravidez ou ao momento do parto, entre 2000 e 2010. Os dados foram divulgados em um relatório das Nações Unidas e do Banco Mundial.

O estudo “Tendências da Mortalidade Materna”, também traz o Brasil na lista de 88 países onde o nível de registro civil de nascimentos é deficiente.

Nações Lusófonas

O Timor-Leste é a nação de língua portuguesa que mais reduziu o total de mortes relacionadas à gravidez e ao parto. O país do sudeste asiático diminuiu em 71% o número de mortes maternas.

Dos países lusófonos, Angola vem em segundo lugar, com 62% e Cabo Verde com 61%. Em Portugal, a redução de mortes maternas foi de 48%.

Causas

De acordo com o relatório, em todo o mundo, o número de mortes relacionadas ao parto e gravidez caiu quase pela metade, passando de 543 mil para 287 mil casos por ano.

Mas a cada dois minutos, uma mulher morre no mundo por complicações da gravidez. O estudo aponta as quatro causas mais comuns: sangramento severo após o parto, infecções, pressão alta durante a gravidez e abortos inseguros.

Apesar dos progressos em quase todas as regiões, muitos países, princiapalmente na África, podem não atingir as Metas do Milênio. A previsão é reduzir as mortes maternas no mundo em 75% até 2015.

*Apresentação: Leda Letra.