Timor-Leste lidera queda de mortes maternas nos países de língua portuguesa
Relatório da ONU e do Banco Mundial indica que a cada dois minutos, uma mulher morre de complicações relacionadas à gravidez em todo o mundo.
[caption id="attachment_216193" align="alignleft" width="350" caption="Foto: UN PHOTO"]
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Timor-Leste é o país de língua portuguesa que mais reduziu a percentagem de mortes maternas, refere um relatório publicado pelas Nações Unidas e pelo Banco Mundial.
O estudo intitulado “Tendências da Mortalidade Materna” refere que a queda da morte de mulheres durante a gravidez e o parto foi de 71% no país do sudeste asiático, entre 2000 e 2010.
Mortes Maternas
Em todo o mundo, o número anual de mortes maternas caiu de mais de 543 mil para 287 mil, o equivalente a quase metade.
Entre os países de língua portuguesa, Angola vem em segundo lugar, com 62%, seguida de Cabo Verde com 61%. Os dados indicam que São Tomé teve uma queda de 54 pontos seguida do Brasil, com 51, Portugal com 48 e Moçambique com 46 pontos.
Complicações
De acordo com o relatório, em todo o mundo uma mulher morre de complicações relacionadas à gravidez a cada dois minutos. As quatro causas mais comuns são sangramento severo após o parto, infeções, tensão alta durante a gravidez e abortos inseguros.
Apesar dos progressos substanciais em quase todas as regiões, muitos países - especialmente na África Subsaariana podem não atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, ODM.
As metas da ONU preveem a redução das mortes maternas em 75% para o período entre 1990 a 2015.