ONU saúda acordo para fim de greve de fome de prisioneiros palestinos
Coordenador especial para o Processo de Paz no Oriente Médio, Robert Serry, agradece autoridades egípcias; prisioneiros que estavam isolados serão transferidos para celas comuns.
[caption id="attachment_204672" align="alignleft" width="350" caption="Robert Serry "]
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
O coordenador especial da ONU para o Processo de Paz no Oriente Médio saudou o acordo que põe um fim à greve de fome de prisioneiros palestinos em Israel.
Em declaração, feita nesta terça, em Jerusalém, Robert Serry apela para que o pacto seja “implementado prontamente e de boa fé.” Ele também agradeceu às autoridades do Egito pelo papel importante que representaram durante todo o processo.
Condições
Mais de 1 mil prisioneiros da Palestina haviam começado uma greve de fome em 17 de abril. Eles protestavam contra o que consideravam “procedimentos injustos, detenções arbitrárias e más condições na prisão”.
O acordo foi assinado na segunda-feira, após mediações do Egito e da Jordânia. Israel prometeu colocar um fim ao confinamento solitário para todos os prisioneiros e permitir que 400 detentos de Gaza recebam visitas familiares.
Compromisso
O governo israelense concordou ainda em melhorar as condições da prisão, incluindo fornecer acesso à televisão e conversas por telefone.
Por outro lado, de acordo com agências de notícias, os prisioneiros palestinos teriam assinado um compromisso em “parar com atividades terroristas dentro de prisões israelenses.”