Iniciativa da ONU visa criar cidades resistentes a desastres
Desastres nos centros urbanos resultaram em prejuízos de US$ 380 mil milhões no ano passado; mais de 1 mil centros urbanos aderem à campanha global.
[caption id="attachment_206713" align="alignleft" width="350" caption="Foto: UN PHOTO"]
Eleuterio Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Cidades de todo o mundo devem assumir a gestão das ameaças de catástrofes, defendeu o Escritório da ONU para a Redução do Risco de Desastres, Unisdr.
Para o efeito, foi lançada, esta quarta-feira, em Genebra, a iniciativa "Tornar as Cidades Resistentes” para apoiar centros urbanos expostos às intempéries.
Prejuízos
A diretora da iniciativa, Helena Molin Valdés, considerou 2011 o pior ano de perdas económicas devido a desastres nos centros urbanos com prejuízos de US$ 380 mil milhões.
No anúncio da campanha, Valdés indicou ainda a adesão de mais de 1 mil centros urbanos incluindo cidades, vilas, municípios e associações em todo o mundo. Paralelamente, foi lançada uma ferramenta de autoavaliação a ser feita pelos governos locais.
Campanha Global
O objetivo da campanha global é que cidades possam estabelecer linhas de base, identificar lacunas de planeamento e de investimento para reduzir riscos e adaptar-se às alterações climáticas.
Ela disse que a nova ferramenta vai ajudar a entender os desafios futuros permitindo que, pela primeira vez, governos locais apresentassem dados sobre progressos nacionais.
Progressos
Até o momento, 133 países têm relatadoos progressos, a nível nacional, em relação as prioridades acordadas no Quadro de Hyogo. O programa foi adotado, em 2005, na Conferência Internacional da ONU sobre Gestão de Catástrofes e expira em 2015.
A campanha também tem o apoio da Iniciativa Mundial Cidades Amigas das Crianças, do Fundo da ONU para a Infância, Unicef, e a Campanha Urbana Mundial do Programa da ONU para Assentamentos Urbanos, UN-Habitat.