Pnud aplaude presença africana em debate sobre Rio +20 no Twitter
Debate foi seguido por mais de 10 milhões de pessoas de todo o mundo; audiência africana manifesta necessidade de mobilização para mitigar efeitos de secas.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A presença africana no debate sobre futuro sustentável na rede social online Twitter foi realçada pelo Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud.
A discussão foi feita a partir da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, sob o tema “A Caminho do Rio: Como Atingir o Futuro Sustentável que se Pretende” – em tradução livre. A Conferência da ONU será realizada em Junho na cidade do Rio de Janeiro.
Palestras
O debate, realizado nesta terça-feira, fez parte de uma série de palestras com a presença da administradora da agência, Helen Clark.
Falando à Rádio ONU, em Nova Iorque, a especialista do Pnud para a Comunicação, Carolina Azevedo, mencionou os temas levantados pela audiência africana.
África
“As pessoas da África também estavam muito interessadas em saber sobre a seca no Sahel, no Corno de África e como o mundo pode se mobilizar para impedir e para prevenir futuras secas. Então essas questões tiveram em pauta.”
O Pnud destaca, além da participação por regiões, o facto de esta ter transcendido a comunidade académica.
Comunidade Académica
“Tivemos a participação de mais de 10 milhões de pessoas nesse chat no Twitter. A gente considerou o chat um sucesso. Vamos lembrar que isso teve lugar em Cambridge, então a comunidade académica participou em massa. Mas a participação também não foi restrita ao Reino Unido. Milhares de pessoas participaram na América do Norte, no Canadá, nos Estados Unidos. Muita gente participou na América Central; bastante gente participou na África, mais na África Subsaariana e na Europa também.”
No ciclo de palestras, a representante do Pnud, Helen Clark, que é antiga primeira-ministra neozelandesa, abordou também a necessidade de integrar a capacidade de resistência das populações na agenda de desenvolvimento global para o século 21.