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ONU saúda esforços internacionais para restaurar ordem na Guiné-Bissau

ONU saúda esforços internacionais para restaurar ordem na Guiné-Bissau

Enviados da Comunidade da África Ocidental mantiveram encontro com a representação da ONU em Bissau;  Ban Ki-moon reitera pedido de libertação imediata de líderes detidos pela junta militar.

[caption id="attachment_209362" align="alignleft" width="350" caption="Ban Ki-moon"]

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Secretário-Geral da ONU saudou os esforços de várias organizações regionais para facilitar a restauração da ordem constitucional na Guiné-Bissau.

Em comunicado, publicado esta terça-feira, Ban Ki-moon  destaca o papel da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao,  a União Africana, UA, e outros parceiros, para resolver a crise instaurada após a tomada do poder por militares no último dia 12.

Detenções

Ban Ki-moon reafirma o apoio continuado da ONU através do Escritório Integrado de Consolidação da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Uniogbis.

Em entrevista à Rádio ONU, de Bissau, o porta-voz da Uniogbis, Vladimir Monteiro, confirmou a realização de um encontro com enviados do bloco regional, nesta terça-feira.

“Nós aqui estamos a trabalhar normalmente, inclusive a Missão das Nações Unidas esteve com essa missão da Cedeao, que se deslocou à Guiné-Bissau no quadro da mediação para a busca de uma solução.”

Preocupação

Na nota, o Secretário-Geral manifesta preocupação com o agravamento da crise política guineense, bem como a detenção prolongada do primeiro-ministro e do presidente interino. Ele reitera o seu apelo para a sua libertação imediata.

Agências noticiosas indicam que os líderes guineenses e outras autoridades nacionais estariam sob custódia militar.

De acordo com as informações das agências, a Guiné-Bissau teria sido suspensa pela União Africana, até que “a ordem constitucional seja restabelecida”.