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Conselho de Segurança exige libertação imediata de presidente interino da Guiné-Bissau BR

Conselho de Segurança exige libertação imediata de presidente interino da Guiné-Bissau

Além de Raimundo Pereira, primeiro- ministro Carlos Gomes Júnior também foi detido por integrantes das Forças Armadas do país; órgão da ONU condenou a tomada do poder.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Conselho de Segurança condenou de forma veemente a tomada do poder por integrantes das Forças Armadas da Guiné-Bissau. O órgão da ONU se pronunciou na tarde desta sexta-feira, após discutir o tema a pedido da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp.

Em comunicado, o Conselho de Segurança pede aos militares que “garantam a segurança do presidente interino, Raimundo Pereira, do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e de todos os altos funcionários que estão detidos.” O órgão exige ainda a sua libertação imediata.

Eleições

Os 15 Estados-membros do Conselho denunciam “firmemente a incursão dos militares na política.”

A tomada do poder ocorreu nessa quinta-feira e o segundo turno das eleições presidenciais na Guiné-Bissau estaria marcado para o dia 29 de abril.

Os membros do Conselho de Segurança exigem que todas as partes exerçam máxima contenção, se abstenham da violência e mantenham a calma.

Respeito à Soberania

A declaração realça ainda a necessidade de restabelecimento imediato da ordem constitucional e do governo legítimo para permitir a conclusão do processo eleitoral, incluindo as eleições legislativas.

Os membros do Conselho de Segurança enfatizam também a necessidade de se manter e respeitar a soberania, a unidade e integridade territorial da Guiné-Bissau e expressam a sua intenção acompanhar de perto os desenvolvimentos  no país.

*Apresentação: Leda Letra.