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Mortes e centenas de deslocados na RD Congo atribuídas ao LRA

Mortes e centenas de deslocados na RD Congo atribuídas ao LRA

No balanço das vítimas dos ataques do grupo rebelde, originário do Uganda, Acnur fala de relatos de tortura.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Duas pessoas morreram e mais de 1,2 mil foram desalojadas como resultado da violência no nordeste da República Democrática do Congo, RD Congo, em Março, defende o Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur.

A agência indica que a situação é perpetrada pelo grupo rebelde Exército de Resistência do Senhor, LRA, e alastra-se aos vizinhos Sudão do Sul e República Centro-Africana.

Refugiados

Devido à violência, cerca de 440 mil pessoas já foram deslocadas ou vivem como refugiadas, refere o Acnur. Destas, cerca de 335 mil pessoas encontram-se na RD Congo.

De acordo com a agência, ao receberam assistência, alguns sobreviventes que escaparam ou foram libertados do LRA narram episódios de tortura.

As operações do Acnur são realizadas com autoridades locais, outras agências da ONU e organizações não-governamentais, com as quais a agência trabalha coordenada no âmbito do apoio à iniciativa regional e internacional para a cessação das atrocidades.