Segundo agências de notícias, a junta militar assumiu controlo do país e dissolveu instituições democráticas, tendo morrido pelo menos 50 pessoas durante o motim.
[caption id="attachment_211048" align="alignleft" width="350" caption="Ban Ki-moon"]
Susete Sampaio, da Rádio ONU em Lyon.
O Secretário-Geral da ONU apelou à calma e a uma resolução pacífica e democrática para a situação no Mali.
Em nota, emitida nesta quarta-feira, Ban Ki-moon reafirmou o apoio da ONU à ordem constitucional no país africano.
Motim
Segundo agências de notícias, uma junta militar teria tomado o controlo do Mali.
De acordo com os mesmos relatos, a situação teria começado após um motim nos arredores da localidade de Bamako e estendeu-se à capital do país, resultando em cerca de meia centena de mortos.
O presidente Amadou Touré foi deposto e o país ficou sob controlo dos militares.
Nesta madrugada, o porta-voz da junta militar anunciou na televisão estatal local, a tomada de controlo do país, o decreto do recolher obrigatório e a dissolução da Constituição e de todas as instituições democráticas, assim como o cancelamento das eleições presidenciais agendadas para 29 de abril.