Bombardeios à cidade de Homs, na Síria, impedem serviços médicos
Alerta foi feito pela Organização Mundial da Saúde, OMS, nesta sexta-feira; tropas do governo estão combatendo protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
[caption id="attachment_211410" align="alignleft" width="350" caption="Bombardeios são tentativa de reprimir protestos"]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, informou que os bombardeios à cidade de Homs, na Síria, estão impedindo os serviços médicos na região.
Por causa da ofensiva militar, trabalhadores de saúde não podem sair de casa. Em muitos postos de atendimento e hospitais já estão começando a faltar remédios.
Oposição
Os bombardeios são uma tentativa de reprimir os protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad. Homs é considerada o maior reduto da oposição síria.
A OMS expressou preocupação com relatos de que postos de saúde estariam sendo deliberadamente atacados, e que muitos feridos estariam com medo de serem presos ou torturados, ao buscarem socorro.
O conflito na Síria já matou mais de 5 mil pessoas desde março incluindo pelo menos 400 crianças.
Crises
Na semana passada, o Conselho de Segurança reuniu-se para discutir a situação. No encontro, o embaixador sírio Bashar al-Jaafari disse que seu país tem condições de lidar com suas próprias crises e não vai aceitar “interferências externas.”
Um projeto de resolução condenando a violência foi vetado pela China e pela Rússia, no sábado.
Na segunda-feira, a Assembleia Geral fará uma reunião para discutir o tema, em Nova York.