Paulo Adario foi distinguido devido ao seu trabalho em prol da conservação da floresta e proteção das comunidades locais; a entrega dos prémios, esta quinta-feira, na sede das Nações Unida em Nova Iorque, destacou ainda um casal brasileiro da indústria madeireira assassinado.
[caption id="attachment_211353" align="alignleft" width="350" caption="Foto: UN PHOTO"]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque*.
Um ambientalista brasileiro recebeu, nesta quinta-feira em Nova Iorque, o Prémio Heróis da Floresta. A cerimónia de entrega, na sede da ONU, marcou também o encerramento do Ano Internacional das Florestas.
Paulo Adario, diretor do Greenpeace, foi o nome escolhido na América Latina para o prémio concedido por regiões. Ativistas do meio ambiente da África, da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos também foram agraciados.
Desmatamento Zero
Paulo Adario lidera uma equipa de investigação sobre o trabalho da indústria madeireira na Floresta Amazónica. Adario é um dos defensores do programa “desmatamento zero”.
Além de Paulo Adario, receberam o Prémio Heróis da Floresta os ativistas
Paul Nzegha Mzeka, dos Camarões; Shigeatsu Hatakeyama, do Japão; Anatoly Lebedev, da Rússia, Rhiannon Tomtishen e Madison Vorva dos Estados Unidos.
Outros dois brasileiros foram homenageados na cerimónia, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo. O casal foi assassinado no Pará, no ano passado, depois de ter recebido ameaças de morte devido ao seu trabalho, que envolvia a proteção da floresta.
Mais de 25% da população mundial depende da floresta para sobreviver.
* Apresentação: Joyce de Pina