Alta comissária da ONU quer proteção de civis na Síria e fim da “política”
Em comunicado, Navi Pillay condenou os ataques aéreos à cidade de Homs e pediu extrema urgência à comunidade internacional; conflito no país já matou mais de 5 mil pessoas.
[caption id="attachment_207947" align="alignleft" width="350" caption="Navi Pillay "]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A alta comissária de direitos humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, afirmou que o mundo deve tratar a questão da violência na Síria com “extrema urgência.”
Desde março, confrontos entre forças do governo e opositores do presidente sírio, Bashar al-Assad, já mataram mais de 5 mil pessoas no país árabe,
Medidas Concretas
Em comunicado, Pillay disse que é hora de “acabar com as políticas e de tomar medidas concretas para proteger a população da Síria.”
A alta comissária da ONU disse que a discordância do Conselho de Segurança sobre um ação firme para a violência no país, parece ter fortalecido o governo sírio “em sua disposição de massacrar o próprio povo” numa tentativa de exterminar a dissidência na Síria.
De acordo com relatos de moradores da cidade de Homs, e da mídia, o exército aumentou o uso da força com helicópteros, tanques e morteiros, além de foguetes contra alvos civis.
Navi Pillay encerrou o comunicado afirmando que todos os indícios sugerem que a repressão de autoridades sírias pode constituir crimes contra a Humanidade.