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FAO estima novo recorde para produção mundial de arroz

FAO estima novo recorde para produção mundial de arroz

De acordo com estimativas preliminares da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o aumento na produção mundial de arroz teria sido de 21,4 milhões de toneladas, três por cento a mais do que em 2010. No continente africano, o aumento estará no um por cento.

[caption id="attachment_209708" align="alignleft" width="350" caption="Boa safra na Ásia influenciou resultado"]

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, indicou que a produção global de arroz em 2011 pode ter alcançado um novo recorde. O resultado seria três por cento superior ao registrado em 2010.

Em comunicado, emitido nesta quarta-feira, a FAO divulgou os resultados preliminares que dão conta de um aumento de 21,4 milhões de toneladas de arroz.

Boa Safra

A boa safra na Ásia foi o fator chave para a subida da produção mundial.

Apesar do aumento do preço do arroz e dos desastres naturais, como as cheias, no sudeste da Ásia, o continente conseguiu produzir 1,5 milhão de toneladas a mais do que o previsto em novembro passado.

Já em África, o aumento na produção de arroz deve ser de um por cento em relação a 2010, para um total de 25,5 milhões de toneladas.

A recuperação do Egito, além dos avanços na Nigéria e na Serra Leoa, estão por trás do bom desempenho do continente africano. A estação de colheitas também foi positiva para a América Latina e Caraíbas e para a Oceania.

Exportações

Para este ano, no entanto, a FAO prevê uma queda no comércio internacional do arroz de até um milhão de toneladas. As restrições no fornecimento do bem devem inibir as  exportações da Argentina, do Brasil e dos Estados Unidos, entre outros países.

Ainda de acordo com a FAO, o preço do arroz continua alto. A nível mundial, o consumidor desembolsou 10%  a mais com cada quilo do produto adquirido, comparando com o que pagou em 2010.

*Apresentação: Joyce de Pina.