FMI elogia “historial económico impressionante” de Moçambique, mas pede ações
Directora do Departamento Africano do FMI diz que o país foi o mais resistente à crise na África Subsaariana; organismo financeiro apela ao executivo de Maputo para responder à crise.
[caption id="attachment_210597" align="alignleft" width="350" caption="Antoniette Sayeh"]
Manuel Matola, da Rádio ONU em Maputo
O Fundo Monetário Internacional, FMI, congratulou o Governo de Moçambique pelo que chamou de “historial económico impressionante alcançado ao longo de vários anos.”
A diretora do Departamento Africano do fundo, Antoniette Sayeh, elogiou o executivo moçambicano por adoptar políticas económicas sólidas para enfrentar a crise económica mundial.
Formação
A responsável está pela primeira vez na capital moçambicana, Maputo, para dirigir o primeiro seminário de formação dos representantes residentes do FMI em África, nesta quarta e quinta-feiras.
Em entrevista a jornalistas, ela referiu que “Moçambique atravessou bem a crise económica global de 2008/09 graças a uma resposta em termos de políticas económicas forte e antepada”.
O organismo financeiro considera que Moçambique foi o mais resistente à crise em África Subsaariana, resultado de políticas resistentes a choques externos seguidas pelas autoridades do país.
Novos Desafios
De acordo com a directora do FMI para África, a economia global vai enfrentar novos desafios. Por isso, o executivo de Maputo deve saber responder à situação.
A antiga ministra das Finanças da Libéria afirma que as políticas económicas adoptadas por Moçambique devem equilibrar as necessidades a curto prazo contra uma desaceleração global da economia.