O Programa Mundial de Alimentação aliou-se a empresas de correio rápido e logística, como a UPS, para desenvolver um projecto piloto que visa estudar formas de reforçar as respostas dos países às crises provocadas por desastres e pandemias; a Nigéria vai ser palco do programa piloto.
Joyce de Pina, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Várias agências humanitárias, lideradas pelo Programa Mundial de Alimentação, PMA, uniram-se a várias outras transportadoras de correio rápido e logística para tentar criar um plano de resposta urgente às crises desencadeadas por desastres ou pandemias.
Empresas como a UPS associaram-se ao PMA num programa piloto, na Nigéria, que vai servir de modelo a adoptar caso funcione de forma eficaz.
Logística
A ideia é desenvolver um plano logístico que faça a ajuda humanitária chegar o mais depressa possível aos necessitados, seja na forma de alimentos ou medicamentos.
Um grupo de avaliação das condições logísticas na Nigéria foi criado e vai estudar as condições das estradas, pontes, portos e aeroportos, assim como regras de quarentena e infraestruturas das telecomunicações no país para desenharem o plano de resposta mais eficaz em caso de crise.
Partilhar Informação
A informação obtida resulta de um cruzamento de dados fornecidos pelos parceiros do projecto, cada um com a sua área de especialidade.
Este projecto “logístico” quer também avaliar a capacidade de cada país em responder a desastres e gerir a assistência humanitária.
Apesar de o PMA não ter nenhuma operação na Nigéria, a agência tem um acordo com o governo na área, precisamente, da logística e preparação para emergências.