O enviado das Nações Unidas à África Ocidental informou o Conselho de Segurança de que os progressos existem mas são ténues; desenvolvimentos podem ser minados pela presença de grupos extremistas na Nigéria, por exemplo, ou militares na Guiné-Bissau que alegadamente tentaram obter armas à força.
[caption id="attachment_210244" align="alignleft" width="350" caption="Said Djinnit"]
Joyce de Pina, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A estabilidade está a criar raízes na África Ocidental, mas a fragilidade dos equilíbrios na região faz com que de um momento para o outro a situação se inverta.
Esta é uma das conclusões da visita que o enviado da ONU fez à região, apresentada ao Conselho de Segurança.
Progressos
Said Djinnit, representante especial do Secretário-Geral e chefe do Escritório da ONU para a África Ocidental indicou que os progressos são ténues e podem ser minados pela presença de grupos extremistas, por exemplo, na Nigéria, ou por soldados que tentaram, alegadamente, obter armas à força na Guiné-Bissau.
Djinnit sublinhou ainda que as tensões existentes reduziram-se em número e intensidade, e nos países da região que organizaram eleições, o escrutínio chegou mesmo a ser considerado credível pela comunidade internacional.
No entanto, o responsável recordou que é preciso manter a atenção, porque eventos como o que recentemente se registou na Guiné-Bissau demonstram que o progresso “é ténue”. Para o enviado especial, os países dessa região continuam vulneráveis a incidentes que podem pôr em causa a construção da democracia, promoção da estabilidade e construção da paz.
Djinnit falou ao Conselho de Segurança nesta segunda-feira.