Acnur lamenta assassinato de líder de refugiados da Somália
O Alto Comissário da ONU para Refugiados classificou morte de “trágica”; líder vivia no maior campo de refugiados do mundo e era peça fundamental para manutenção da segurança no campo.
[caption id="attachment_209529" align="alignleft" width="350" caption="Campo de Dadaab"]
Joyce de Pina, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur, indicou em comunicado que “lamenta profundamente” o homicídio do líder somali no campo de refugiados de Dadaab, no Quénia.
O alto comissário, António Guterres, classificou o incidente de “trágico”.
Ataque fatal
A vítima era presidente da organização Paz e Segurança Comunitária no campo de Hagadera. O ataque ocorreu quinta-feira.
O líder foi baleado, várias vezes, enquanto regressava ao campo ao fim da tarde, e acabou por morrer no dia seguinte quando estava a ser transferido para Nairóbi.
Crise humanitária
Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo, conta com mais de 460 mil residentes.
O país continua imerso numa profunda crise humanitária, uma das piores do mundo, com mais de 950 mil somalis refugiados em nações vizinhas e quase 1,5 milhão de deslocados internos.