Em nota, emitida pelo porta-voz, Secretário-Geral da ONU pediu às autoridades que respeitem o inquérito sobre o incidente; segundo agências de notícias, houve uma tentativa de golpe de estado no país de língua portuguesa, no oeste da África, nesta segunda-feira.
[caption id="attachment_209352" align="alignleft" width="350" caption="Malam Bacai Sanhá"]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
As Nações Unidas condenaram o uso da força para “acertar diferenças” políticas na Guiné-Bissau.
Em nota, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, contou que está acompanhando a situação no país africano e reafirmou o apoio da organização à consolidação do processo de paz guineense.
Membros do Governo
De acordo com agências de notícias, houve uma tentativa frustrada de golpe de estado no país de língua portuguesa, no oeste da África, nesta segunda-feira.
A informação teria sido passada a jornalistas por membros do governo guineense, mas a ONU não citou o golpe na nota emitida pelo porta-voz de Ban Ki-moon.
O Secretário-Geral disse que “a primazia do direito de autoridades civis deve ser respeitada de acordo com a Constituição.”
Investigação
Ban também encorajou as autoridades guineenses a acatar o processo devido na investigação dos incidentes desta segunda-feira.
O novo tumulto politico na Guiné-Bissau ocorre num momento em que o presidente do país Malam Bacai Sanhá, de acordo com a mídia local, estaria em tratamento médico na França.
Há relatos de que o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior teria se refugiado na Embaixada de Angola, na hora da tentaiva de golpe, mas a informação não foi confirmada por uma fonte independente.