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Bachelet preocupada com ataques a manifestantes femininas no Egito BR

Bachelet preocupada com ataques a manifestantes femininas no Egito

Diretora-executiva da entidade ONU Mulheres pediu às autoridades do país que protejam os direitos civis e políticos de qualquer ato de violência.

[caption id="attachment_209228" align="alignleft" width="350" caption="Protestos em Cairo"]

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

As Nações Unidas manifestaram “grande preocupação” com relatos de ataques diretos a mulheres que estão participando de protestos políticos no Egito.

Em nota, a diretora-executiva da entidade ONU Mulheres, que promove a autonomia feminina, citou relatos de violência contra mulheres que comparecem a atos políticos no país árabe.

Reunião

Michelle Bachelet, que foi presidente do Chile, pediu às autoridades egípcias que garantam a proteção dos direitos civis e políticos de reunião e expressão.

Ela disse que as mulheres não podem ser alvos de violência por expressarem o que pensam. Segundo Bachelet, a contribuição feminina à construção de novas insitutições políticas, no Egito, passa pela liberdade plena para desempenhar seus papeis.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, também solicitou ao Egito que proteja as crianças que estão participando de protestos.

Presidente

De acordo com o Unicef, o número de crianças mortas, feridas ou presas, nos últimos seis dias, atingiu um “nível alarmante”. As novas manifestações contra a junta militar, que governa o Egito, surgiram na semana passada.

Segundo agências de notícias, é primeira grande onda de protestos desde a queda do presidente Hosni Mubarak do poder, no início deste ano.