Dadaab, no Quénia, alberga mais de 460 mil refugiados; engenhos explosivos improvisados mataram, este segunda-feira, uma pessoas e feriram de forma séria dois polícias
[caption id="attachment_209165" align="alignleft" width="350" caption="Foto: Acnur"]
Joyce de Pina, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Acnur, manifestou preocupação face à recente onda de violência que afectou o maior campo de refugiados do mundo, em Dadaab, no Quénia. Mais de 460 mil pessoas vivem no complexo, situado no norte do país.
Em comunicado, o Acnur indicou que uma explosão, registada esta segunda-feira no campo, matou uma pessoa e feriu de forma grave dois polícias. Um segundo engenho explosivo, artesanal, foi detonado, causando apenas danos materiais, no dia seguinte junto a um mercado no campo Ifo do complexo.
Engenho explosivo
O campo de Dadaab alberga refugiados da Somália. Em Outubro passado, três funcionários humanitários foram sequestrados, na sequeência do incidente, três polícias quenianos foram mortos e outros quatro ficaram feridos.
De acordo com o Acnur, os refugiados somalis fogem de persecuções, fome e da seca na Somália. Os que não encontraram abrigo em Dadaab estão refugiados na Etiópia, no Iémen e no Djibouti.