Segundo comunicado do grupo, formado por 10 especialistas, atos estariam tendo lugar num contexto de “impunidade”; violência política já matou 3,5 mil pessoas no país árabe desde meados de março.
[caption id="attachment_208029" align="alignleft" width="350" caption="Manifestantes na Síria"]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
A Comissão das Nações Unidas contra Tortura afirmou que está “profundamente preocupada” com o aumento de alegações de violações dos direitos humanos na Síria.
O país árabe está enfrentando confrontos entre manifestantes pró-democracia e forças do governo desde o início dos protestos de rua, em meados de março.
Ataques Sistemáticos
Segundo a ONU, pelo menos 3,5 mil pessoas já morreram na Síria por causa das ações de oposição ao presidente Bashar al-Assad.
Em comunicado, nesta sexta-feira, a Comissão contra Tortura, que é formada por 10 especialistas, informou ter examinado vários relatos sobre violações no país.
O chefe do grupo, Claudio Grossman, disse que entre os relatos estão casos de tortura e maus-tratos de prisioneiros, ataques sistemáticos contra civis incluindo o assassinato de manifestantes pacíficos.
Crianças
Grossman contou que até mesmo crianças teriam sido submetidas às práticas de tortura e mutilações enquanto presas.
Para a Comissão, as violações estão ocorrendo no que eles chamaram de “um contexto de impunidade”.
O grupo é formado por especialistas de vários países incluindo China, Marrocos, Senegal e Equador, entre outros.
*Apresentação: Eduardo Costa Mendonça.