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Unesco lamenta assassinato de mediadora do AfroReggae no Rio de Janeiro BR

Unesco lamenta assassinato de mediadora do AfroReggae no Rio de Janeiro

Tânia Cristina Moreira foi morta após ter sido sequestrada em 10 de novembro em Vigário Geral; nota da agência lembra trabalho da vítima e seu “papel de paz”.

[caption id="attachment_207544" align="alignleft" width="350" caption="Tânia Cristina Moreira/ Crédito: AfroReggae"]

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O Escritório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, no Brasil, Unesco, lamentou nesta segunda-feira a morte de uma mediadora de conflitos em Vigário Geral, no Rio de Janeiro.

Tânia Cristina Moreira, de 44 anos, trabalhava para a organização AfroReggae. Ela foi assassinada após ter sido sequestrada na quinta-feira.

Facções

Segundo testemunhas, Tânia Cristina foi levada à força de casa por dois homens armados.

Em nota, o representante interino da Unesco no Brasil, Lucien Muñoz, disse que a agência “se solidariza com a família, com o Grupo Cultural AfroReggae e os colegas de Tânia Moreira, que trabalhava como mediadora para reduzir conflitos armados entre as facções e promover a paz em Vigário Geral.”

A Unesco pediu que o crime seja apurado “o mais breve possível” e reafirmou seu apoio ao trabalho desenvolvido pela organização AfroReggae que tem parceria com a agência.