Reunião na Coreia do Sul analisa melhor uso de tecnologia geoespacial
Delegados de 90 países discutem utilização do recurso no combate a problemas sócio-econômicos; pandemias e desastres naturais são citados como exemplo da necessidade de padronização de dados.
[caption id="attachment_205827" align="alignleft" width="350" caption="Necessidade de uma resposta rápida com dados de satélite"]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
Um encontro em Seul, na Coreia do Sul, está discutindo como a tecnologia geopespacial pode ajudar a combater desafios econômicos e sociais, em várias partes do mundo.
Como exemplo, foram citados os desastres naturais e as pandemias que requerem cooperação entre países e regiões.
Resposta Rápida
A reunião, apoiada pelas Nações Unidas, conta com a participação de delegados de 90 nações além de organizações civis e especialistas.
Na abertura, durante a sexta-feira, o subsecretário-geral para Assuntos Econômicos e Sociais, Sha Zukang, disse que, durante a última década, as novas tecnologias transformaram, profundamente, o acesso à informação geoespacial.
Zukang lembrou os casos recentes de terremotos, em vários países, e da necessidade de uma resposta rápida com dados de satélite e outros recursos.
De acordo com o Programa da ONU sobre Gerenciamento da Informação Geoespacial Global, o uso deste tipo de dado ultrapassa as fronteiras nacionais.
O objetivo da reunião é estabelecer padrões comuns para a armazenagem dos dados. Com isso, os organizadores esperam que a informação possa ser usada tanto no nível regional como internacional.
*Apresentação: Leda Letra.