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Final de futebol feminino marcou Dia Internacional da Paz no Rio BR

Final de futebol feminino marcou Dia Internacional da Paz no Rio

Torneio entre as comunidades da Rocinha e Babilônia terminou em vitória de 5 a 2 para a Rocinha; troféu foi entregue pelo diretor do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil, Unic-Rio, Giancarlo Summa.

[caption id="attachment_205399" align="alignleft" width="350" caption="Giancarlo Summa (centro) entrega troféu"]

Felipe Siston, do Rio de Janeiro para a Rádio ONU.*

As Nações Unidas marcaram o Dia Internacional da Paz, no Brasil, no último dia 21, com um torneio de futebol feminino formado por comunidades cariocas.

Ao todo, oito equipes disputaram o torneio, todas formadas por meninas de favelas como Santa Marta, Borel, Cidade Alta, Keto,Vila Canoas, Chapéu Mangueira, Babilônia e Rocinha. A final foi realizada no Complexo Esportivo da Rocinha, que possui cerca de 4,5 mil alunos cadastrados.

Alunos Cadastrados

Rocinha e Babilônia/Chapéu Mangueira disputaram a final do campeonato, organizado pela Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro, Faferj. A Rocinha venceu a partida por 5 a 2.

A capitã do time, Ingrid Alves, de 14 anos, recebeu o troféu das mãos do diretor do Centro de Informação das Nações Unidas, Unic-Rio, Giancarlo Summa. E Ingrid agradeceu a vitória.

“Hoje é um dia de paz, de harmonia, alegria. Foi difícil, todas as meninas jogaram muito bem e estão de parabéns, como a gente”, disse.

Já o troféu e as medalhas das vices-campeãs foram entregues pelo ex-ministro do planejamento, João Paulo dos Reis Veloso.

Para o presidente da Faferj, Rossino de Castro Diniz, o esporte é uma forma de elevar a auto-estima dos moradores de favelas cariocas e ajuda a combater o consumo das drogas.

“Também há Martas nas favelas. E hoje, aqui, eu vi Marta aqui, esquecida. A Faferj procura mostrar isso”, disse, em referência à atleta Marta Vieira da Silva, eleita a melhor jogadora do mundo pela Fifa durante quatro anos consecutivos e também embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas.

O chefe do Unic-Rio lembrou que 21 de setembro ainda era uma data simbólica para as mulheres brasileiras por ser o dia do primeiro discurso de uma mulher na abertura dos debates da Assembleia Geral com a presidente Dilma Rousseff.

*Reportagem: Unic-Rio.

*Apresentação: Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.