De acordo com a agência, uso indiscriminado dos artefactos acabam por mutilar e matar civis; países discutem combate mundial ao uso de bombas de fragmentação no Líbano.
Victor Boyadjian, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, alerta que bombas de fragmentação têm sido usadas, indiscriminadamente, em guerras e acabam por mutilar e matar civis.
As minas também impedem o acesso a propriedades, serviços básicos e inibem o desenvolvimento social. Ao todo, 109 países já firmaram a Convenção, que foi ratificada por 62 nações, incluindo o Afeganistão, que aderiu ao esforço no início do mês.
Combate Mundial
Um encontro de actualização sobre o combate mundial ao uso de bombas de fragmentação decorre no Líbano. A reunião, na capital Beirute, faz parte de um processo iniciado em 2010, com a entrada em vigor da Convenção sobre Munições de Fragmentação.
A expectativa do Pnud é que até 2015, mais países participem da iniciativa para erradicação dos artefactos
Minas Terrestres
Já foram eliminadas cerca de 2,8 milhões de minas terrestres que se fragmentam e estavam instaladas em áreas de convívio público, próximas a casas, hospitais, parques e fazendas.
De acordo com as Nações Unidas, 98% dos feridos pelas bombas são civis. A organização indica que das cerca de 10 mil vítimas das bombas de fragmentação, 40% são crianças.
*Apresentação: Eleutério Guevane.